Um grupo radical conhecido como União da Jihad Islâmica, associado à al-Qaeda, divulgou fotos na internet da nova geração de terroristas que está formando. As imagens são bizarras, chocantes. Uma menina de 2 anos, com vestimenta muçulmana, é vista com um fuzil AK-47, maior do que ela.
Além da menina, no site há outras crianças ostentando armamento pesado, incluindo lançador de foguete antiaéreo.
Em entrevista ao "Sun", Inayat Bunglawala, do Conselho Muçulmano do Reino Unido, disse ter ficado chocado com as imagens:
"Esse é o mais imoral uso de crianças."
O principal alvo do grupo extremista são as tropas americanas e britânicas na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão.
FONTE
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
AGONIA
Assista até o fim...
O que é vida cristã?
Facilidades, bem estar, prosperidade, prazeres?!
NÃO! Vida Cristã é vida de sacrifício, de renúncia, de agonia, carregar em nós mesmos as marcas de Cristo Ser parecido com Ele, viver o que Ele viveu, sofrer o que Ele sofreu, andar tão próximo dele a chegar ao ponto de ser confundido com Ele.
ISTO É VIDA CRISTÃ!!
Agonia - por Leonard Ravenhill
O que é vida cristã?
Facilidades, bem estar, prosperidade, prazeres?!
NÃO! Vida Cristã é vida de sacrifício, de renúncia, de agonia, carregar em nós mesmos as marcas de Cristo Ser parecido com Ele, viver o que Ele viveu, sofrer o que Ele sofreu, andar tão próximo dele a chegar ao ponto de ser confundido com Ele.
ISTO É VIDA CRISTÃ!!
Agonia - por Leonard Ravenhill
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
SANTOS PECADORES
A realidade mais impressionante em minha vida Cristã é que Deus usa santos pecadores ou pecadores santos para realizar seus planos e propósitos.
Não cresci num lar Cristão. Vim a conhecer o Senhor quando tinha 18 anos. Até aquele momento eu praticamente não sabia nada da Bíblia, muito pouco sobre Deus e sobre Jesus; tinha uma noção de igreja muito, eu diria, folclórica e um monte de religião que não servia
para nada.
Mas logo me envolvi ou fui envolvido na obra da igreja. Lembro-me que sempre me debatia com a realidade de que eu ainda era um pecador. Nos Domingos ouvia uma boa lição do púlpito e durante a semana tentava colocar em prática o que havia ouvido. Mas via de regra não conseguia, e, se conseguisse, era sempre uma conquista parcial, acompanhada de um certo sentimento de hipocrisia.
Não cresci num lar Cristão. Vim a conhecer o Senhor quando tinha 18 anos. Até aquele momento eu praticamente não sabia nada da Bíblia, muito pouco sobre Deus e sobre Jesus; tinha uma noção de igreja muito, eu diria, folclórica e um monte de religião que não servia
para nada.
Mas logo me envolvi ou fui envolvido na obra da igreja. Lembro-me que sempre me debatia com a realidade de que eu ainda era um pecador. Nos Domingos ouvia uma boa lição do púlpito e durante a semana tentava colocar em prática o que havia ouvido. Mas via de regra não conseguia, e, se conseguisse, era sempre uma conquista parcial, acompanhada de um certo sentimento de hipocrisia.
Algumas lições que ouvia não me ajudavam a lidar com esta realidade brutal de que em mim habitava o Espírito de Deus em constante batalha com o inimigo, que por via de regra era até ajudado por mim.
Mas a obra precisava ser feita. A igreja estava em seus passos iniciais. Não havia tempo a perder. Visitas, grupos de jovens, necessidades de pequenas congregações no interior e o pecador santo foi fazendo a obra, mas sempre com a noção presente de que eu perdia muitas batalhas para o inimigo.
Esta realidade me acompanhou por todo o meu ministério. Trinta e dois anos de trabalho em dedicação total ao reino. Quedas. Mas me levantava. Retrocedia. Mas ia em frente. Pergunta cruel, “até quando o Senhor continuará me usando na sua obra”?
Há uns anos atrás ouvi uma lição ou li algo sobre Abraão e Sara que me ajudou. Paulo fala tão bem de Abraão e Sara, bem como todos os Judeus dos tempos Bíblicos. Mas quando você vai examinar a vida deles o quadro não é tão bonito assim. Abraão mentiu para os Egípcios dizendo que Sara era sua irmã, para não perder a vida, e Sara aceitou a mentira do marido. Duvidaram da promessa de Deus, tanto Sara quanto Abraão, quando Sara deu a serva Agar para Abrão ter um filho com ela, e quando ele aceitou. Depois Sara riu sarcasticamente quando os mensageiros enviados a sua casa confirmaram que ela ficaria grávida na velhice.
Existem muitos outros “heróis” dos tempos Bíblicos sobre os quais ensinamos na escola dominical as crianças, mas infelizmente só ensinamos parte da estória. Só ensinamos sobre as conquistas, as grandes obras para Deus, e com certeza é uma visão parcial. Será que não estamos ensinando uma mentira? Com certeza não ensinamos tudo que a Bíblia diz sobre este ou aquele personagem. Com certeza eu não faria algumas das coisas que eles fizeram. Gideão, Sansão, e até Davi e Salomão fizeram coisas terríveis.
E quando passamos só este lado da informação às crianças e aos jovens estamos por um lado criando uma imagem falsa de que, para servir a Deus, tem de ser um herói ou alguém muito bom. Como se existisse tal pessoa!
Lendo um livro que fala sobre este assunto, vi como é que Deus opera. Traduzo a seguir um parágrafo deste livro.
“Misturado às grandes vitórias de Sansão contra os Filisteus estava o seu aparente livre envolvimento com prostitutas.. Após se vingar da morte de sua primeira esposa, Deus usou a fraqueza de Sansão pelas mulheres Filistinas envolvendo-o em situações onde ele tinha que matar centenas de guerreiros Filisteus para escapar das encrencas.
Embora ele tenha conquistado muitos inimigos por causa da sua força, suas motivações não eram mais elevadas do que luxúria, ciúmes e vingança… Será que Deus não poderia ter instilado algo mais elevado em Sansão como motivação – algo com mais caráter? … Ele provavelmente poderia, mas não o fez. … mas, a realidade é que Deus libertou seu povo através de um homem pecador que tinha um comportamento que pouco se importava com a coisa certa a ser feita.
… E o Espírito de Deus se associou com este tipo de comportamento irresponsável. Leia a Bíblia e tente explicar. ... Isto significa que Deus apóia estas coisas? Claro que não. Isto significa que Deus pode realizar seus propósitos apesar destas coisas? Com certeza Ele o faz.”*
Hoje me sinto bem melhor sabendo que Deus não tem plano melhor para me substituir na sua obra. Ele vai me usar apesar de mim mesmo. Ele vai me usar bem no meio dos meus erros. Vai até usar meus erros para a glória Dele.
“O fato das Escrituras estarem cheias de trapaceiros, assassinos, covardes, adúlteros e mercenários me chocava. Hoje é uma grande fonte de conforto”. ( Bono, do grupo U2)** (Por favor leia 1 Cor. 1:27-29).
Hoje me sinto bem melhor sabendo que Deus não tem plano melhor para me substituir na sua obra. Ele vai me usar apesar de mim mesmo. Ele vai me usar bem no meio dos meus erros. Vai até usar meus erros para a glória Dele.
“O fato das Escrituras estarem cheias de trapaceiros, assassinos, covardes, adúlteros e mercenários me chocava. Hoje é uma grande fonte de conforto”. ( Bono, do grupo U2)** (Por favor leia 1 Cor. 1:27-29).
Deus não aceita nossas desculpas de que não somos capazes por causa do nosso carácter fraco, nossa moral às vezes dúbia, nossa ética falha. Ele vai nos usar apesar de todas as nossas falhas. Sabe por quê? Porque não existe ninguém sem pecado. Só existem aqueles que querem trabalhar para o Senhor e aqueles que não querem.
É isto uma licença para pecar? Nós que somos Dele sabemos a resposta. Nem precisamos elaborar sobre isto. Seja disponível. Isto basta.
Copyright © Alvaro Mello . Todos os direitos reservados.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Ter e Ser com Jesus
Nesta época de materialismo acentuado, o ter recebe conotação de importância maior do que o ser. Lamentavelmente, os homens julgam o próximo pela qualidade de seus bens materiais. É triste a realidade, mas a verdade é que neste mundo cruel, o indivíduo que não possui a força do dinheiro, não vale muita coisa. Há uma inversão de valores terríveis. Em termos espirituais, o ter é consequência do ser. O ter é resultado do ser fiel à orientação do Pai. O ter é a bênção que o céu reserva ao homem justo. Ela, porém, poderá estar ou não acompanhada de bens materiais. Aqui há o envolvimento dos desígnios de Deus. Os Salmos 23 começam afirmando que, em sendo o Senhor o nosso Pastor, nada nos faltará. O contexto nos diz que nosso coração gozará paz. O nosso espírito estará livre de perturbações. Teremos uma vida saudável e equilibrada emocional e psicologicamente. Não experimentaremos carências existenciais, porque o Senhor nos guiará na direção certa.
Quando o Senhor é o nosso Pastor, nós criamos circunstâncias, em vez de sermos produtos delas. Isso é bastante notório na vida prática. Conheço pessoas que vivem em palafitas e são profundamente felizes. Mas também tenho encontrado moradores de verdadeiros palácios que são frustrados, amargurados e infelizes. O ponto fundamental nessa questão consiste no fato de que a realização interior do homem não se consegue com bens materiais. A nossa felicidade só pode ser alcançada, quando atingimos alvos espirituais. Estabeleça alvos nobres para sua vida, conforme os ensinos da palavra do Senhor. Viva em função deles. Você será cada vez mais feliz. Você será vencedor. Sua vida será triunfante.
Lembre-se sempre de que:” o Senhor sendo o seu Pastor, você terá sempre proteção e suprimento em todas as áreas da vida, e nada lhe faltará. Ele lhe proporcionará abundância de paz, fazendo-o repousar em pastos verdejantes, junto a ribeiros de águas tranqüilas. Nesse lugar, há cura para todos os males da alma, através de um refrigério Celestial. O Senhor lhe dará direção e propósitos definidos, guiando-o pela vereda da justiça, por amor do seu nome. Como resultado, a experiência e a confiança inevitavelmente serão alcançadas. Desse modo, mesmo vivendo neste “Vale da sombra da morte”, a saber, este mundo tenebroso, você não temerá mal algum, porque a confortável amizade do Espírito Santo, consolando-o com a vara e o cajado, o orientará em todos os momentos difíceis.”
Quando o Senhor é, de fato, o nosso Pastor, as coisas são diferentes. Nossa vida muda. Podemos experimentar tribulações, mas nunca a angústia. Ficamos perplexos, mas não desesperados. Às vezes, somos perseguidos, mas o nosso Mestre não nos desampara. Quando abatidos, Ele nos segura com a sua forte e poderosa mão. O seu Santo Espírito está conosco. Ele nos fortalece com o seu poder. Nós não somos destruídos nunca. O apóstolo Paulo conhecia bem de perto essa causa. Ele, em II Coríntios 4: 8 e 9, diz que com Jesus somos atribulados, mas não angustiados. Perplexos, mas não desesperados. Perseguidos, mas não desamparados. Abatidos, mas não destruídos. Com Jesus, mesmo diante dos eventuais problemas da vida, como no fundo do mar há calmaria, apesar das ondas turbulentas da superfície, nosso coração gozará paz.
Extraído do livro: O Segredo do Triunfo
Autor: Clovis Rosa Nery
Para Meditar: "Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;" II Coríntios 4: 8 e 9.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Topo, porque não?
Esse é o jargão do Zina, figuraça do pânico na TV. A disposição do maluco é invejável! Parece até o Renato vargens que não para quieto.
Na verdade, todo cristão deveria ser disposto. Não apoio o ativismo nem a loucura de encarar mil coisas ao mesmo tempo, senão nada acaba sendo bem feito, fica tudo pela metade. Mas segundo a Bíblia, tudo que vier a nossa mão para fazer, devemos fazer conforme as nossas forças. Isso não é um convite ao relaxamento e ao comodismo, mas a pró-atividade e a abundância de obras.
O problema da Igreja hoje é que todo mundo já faz coisa demais na vida e quando chega a hora do reino não tem mais tempo pra nada. Mas a recomendação de Jesus não é que busquemos o reino de Deus em Primeiro lugar? É! Mas infelizmente nossa geração tratou de inverter seus valores e afirmar que o ativismo do dia a dia faz parte da obra.
Precisamos de obreiros, os campos estão prontos para a ceifa, branquinhos! Gente que seja missionária onde estiver, que vise uma vida de compromisso com Deus e Sua obra. Estou cansado de ouvir as diversas satisfações que os crentes tem pra justificar a falta de empenho. Termino com um adágio muito famoso e que se encaixa perfeitamente na situação: “Quem quer arruma um jeito, quem não quer arruma uma desculpa”
E no mais... tudo na mais santa paz!
FONTE: Blog Pr. Márcio
Na verdade, todo cristão deveria ser disposto. Não apoio o ativismo nem a loucura de encarar mil coisas ao mesmo tempo, senão nada acaba sendo bem feito, fica tudo pela metade. Mas segundo a Bíblia, tudo que vier a nossa mão para fazer, devemos fazer conforme as nossas forças. Isso não é um convite ao relaxamento e ao comodismo, mas a pró-atividade e a abundância de obras.
O problema da Igreja hoje é que todo mundo já faz coisa demais na vida e quando chega a hora do reino não tem mais tempo pra nada. Mas a recomendação de Jesus não é que busquemos o reino de Deus em Primeiro lugar? É! Mas infelizmente nossa geração tratou de inverter seus valores e afirmar que o ativismo do dia a dia faz parte da obra.
Precisamos de obreiros, os campos estão prontos para a ceifa, branquinhos! Gente que seja missionária onde estiver, que vise uma vida de compromisso com Deus e Sua obra. Estou cansado de ouvir as diversas satisfações que os crentes tem pra justificar a falta de empenho. Termino com um adágio muito famoso e que se encaixa perfeitamente na situação: “Quem quer arruma um jeito, quem não quer arruma uma desculpa”
E no mais... tudo na mais santa paz!
FONTE: Blog Pr. Márcio
sábado, 10 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Cansei da religiosidade servil
Ando cansada dos religiosos de plantão, hipócritas que se denominam 'santos', porque não perdem um culto ou, são assíduos na escola bíblica dominical [Grande realidade, é que se de fato fossem a escola bíblica para aprender, seriam exímios conhecedores da verdade] . Pecam 30h/dia e, continuam na imaturidade, de que uma vez salvos, salvos para sempre. Como se Deus tivesse à obrigação de conduzi-los em salvação plena, sem fé e sem obras. Mas, alto lá! estou querendo exigir de religiosos incautos, que se quer dão-se ao trabalho de ler as escrituras. O livro de João é indecifrável para eles, se quer sabem que Gênesis é o primeiro livro da Bíblia. Mas conhecem de longe o vendedor de títulos. Tornam-se pastores missionários do dia para noite, mesmo sem conhecimento algum, pois segundo os tais, 'a letra mata'. Impulsivos e arrogantes, fazem uso do que desconhecem, ou seja, as escrituras sagradas, para dizer que são alvo de perseguição. No demais, há também religiosos que não faltam a EBD, pois tem um 'affair' proibido com a professora da mesma. Mesmo sendo impossível um compromisso sério, porque não aproveitar a emoção? Afinal, a culpa é do capeta, que não permite a leitura bíblica e, nem bons livros. É muito difícil para os jovens atuais serem honestos diante de Deus, temos tanto acesso a informações que corrompem os bons costumes. O importante é 'ficar', pois é muito chato casar com quem não se conhece no intimo. Namorar um hoje outro amanhã faz parte do conhecimento humano, isto é relacionamento. Afinal, estamos numa busca desenfreada pelo casamento perfeito, com o tal jovem que 'deus' nos tem preparado. O que é inadmissível querido leitor é que de fato alguns jovens e adultos, são vítimas de líderes, sem o menor preparo para orientá-los. E, quando Deus por sua infinita graça e misericórdia, os conduz para um aprendizado, os pais são seus piores algozes, muitas das vezes não permitem, seus líderes se opõem. Porque afinal, são jovens 'ministros do louvor', são 'ministros de dança' e, outros ministérios e afins, que já foram consagrados e ponto. Enfim, resta-nos fazer uso do que tantos e tantos santos hipócritas fazem, sem conhecimento de causa, versos isolados do Antigo Testamento. Então leiamos; (para facilitar tua leitura, caso não saiba diferenciar o Novo do Antigo, vou transcrever o verso bíblico em apreço). Está em Oséias 4.6ª “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento.” Este verso na primeira parte trata de todo o conjunto da ópera. Mas vamos para a parte seguinte do mesmo verso que trata da liderança, onde diz: “Porque tu sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não seja sacerdote diante de mim: visto que te esqueceste da lei de Deus, também eu me esquecerei dos teus filhos.” Oséias 4.6. _ Quando esta liderança hipócrita não dá exemplos dignos de serem seguidos, tornam-se responsáveis assim como os israelitas religiosos que puseram os filhos a perder. Se buscarmos um pouco mais nos versos seguintes de Oséias, encontraremos no verso nove (Oséias 4.9); homens religiosos e hipócritas que como hoje alguns fazem uso do título, são sacerdotes que enriqueciam-se com ofertas que o povo trazia para fazer expiação pelo pecado, usando o dinheiro para comprar vinho. “ Por isso, como é o povo, assim é o sacerdote; castiga-lo-ei pelo seu procedimento e lhe darei o pago das suas obras” Oséias 4.9
Fica aqui registrado meu desabafo contra esta religiosidade que para nada presta. Que possamos viver e receber as palavras descritas nos versos a seguir, que deixo para meditação dos que buscam pelo que é verdadeiro!
... sem derramamento de sangue não há remissão. (Hebreus 9:22)
Remissão é:
Esta palavra ("aphesis" e verbo "aphiêmi") a princípio significava "definitivamente abandonar, descartar, mandar embora, jogar fora" (ler depois: Mat 1:19; 5:31; Heb 9:26). Mas estamos interessados no seu uso em relação ao pecado, onde é praticamente sinônimo da palavra "perdão" ("definitivamente abolir, mandar embora a culpa E as penalidades conseqüentes aos pecados") Ato 10:43; Mat 26:28; Luc 24:47; Heb 9:22; Rom 4:7; 8:33-34; Miq 7:18-19; Sal 103:12; Jer 31:34; ler depois: Rom 8:1; Efé 1:7; 4:32; Col 2:13.
“Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,” Efésios 1:7
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” I João 1:7
Promessa:
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.” Apocalipse 2:7.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
IH! PEQUEI, e agora?
Por John Piper
Em 26 anos de pastorado, o mais perto que eu havia chegado de ser demitido da Igreja Batista Bethlehem foi em meados da década de 1980, depois de escrever um artigo intitulado Missões e masturbação para nosso boletim. Eu o escrevi ao voltar de uma conferência sobre missões presidida por George Verwer, presidente da Operação Mobilização. No evento ele disse como seu coração pesava pelo imenso número de jovens que sonhavam em obedecer completamente a Jesus, mas que acabavam se perdendo na inutilidade da prosperidade americana. A sensação constante de culpa e indignidade por causa de erros sexuais dava lugar, pouco a pouco, à falta de poder espiritual e ao beco sem saída da segurança e conforto da classe média.
Em outras palavras, o que George Verwer considerava trágico – e eu também considero – é que tantos jovens abandonem a causa da missão de Cristo porque ninguém lhes ensinou como lidar com a culpa que se segue ao pecado sexual. O problema vai além de não cair; a questão é como lidar com a queda para que ela não leve toda uma vida para o desperdício da mediocridade. A grande tragédia não são práticas como a masturbação ou a fornicação, e nem a pornografia. A tragédia é que Satanás usa a culpa decorrente desses pecados para extirpar todo sonho radical que a pessoa teve ou poderia vir a ter. Em vez disso, o diabo oferece uma vida feliz, certa e segura, com prazeres superficiais, até que a pessoa morra em sua cadeira de balanço, em um chalé à beira de um lago.
Hoje de manhã mesmo, Satanás pegou seu encontro das duas da manhã – seja na televisão ou na cama – e lhe disse: “Viu? Você é um derrotado. O melhor é nem adorar a Deus. Você jamais conseguirá fazer um compromisso sério para entregar sua vida a Jesus Cristo! É melhor arrumar um bom emprego, comprar uma televisão de tela plana bem grande e assistir o máximo de filmes pornográficos que agüentar”. Portanto, é preciso tirar essa arma da mão dele. Sim, claro que quero que você tenha a coragem maravilhosa de parar de percorrer os canais de televisão. Porém, mais cedo ou mais tarde, seja nesse pecado ou em outro, você vai cair. Quero ajudá-lo a lidar com a culpa e o fracasso, para que Satanás não os use para produzir mais uma vida desperdiçada.
Cristo realizou uma obra na história, antes de existirmos, que conquistou e garantiu nosso resgate e a transformação de todos que confiarem nele. A característica distintiva e crucial da salvação cristã é que seu autor, Jesus, a realizou por completo fora de nós, sem nossa ajuda. Quando colocamos nele a fé, nada acrescentamos à suficiência do que fez ao cobrir nossos pecados e alcançar a justiça que é considerada nossa. Os versículos bíblicos que apontam isso com mais clareza estão na epístola de Paulo aos Colossenses 2.13-14: “Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões e cancelou o escrito de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz”.
É preciso pensar bem nisso para entender plenamente a mais gloriosa de todas as verdades: Deus pegou o registro de todos os seus pecados – todos os erros de natureza sexual – que deixavam você exposto à ira. Em vez de esfregar o registro em seu rosto e usá-lo como prova para mandar você para o inferno, Deus o colocou na mão de Seu filho e pregou na Cruz. E quem são aqueles cujos pecados foram punidos na cruz? Todos que desistem de tentar salvar a si mesmos e confiam apenas em Cristo. E quem assumiu essa punição? Jesus. Essa substituição foi a chave para a nossa salvação.
Alguma vez você já parou para pensar no que significa Colossenses 2.15? Logo depois de afirmar que Deus pregou na cruz o registro de nossa dívida, Paulo escreve que o Senhor, “tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz”. Ele se refere ao diabo e seus exércitos de demônios. Mas como são desarmados? Como são derrotados? Eles possuem muitas armas, mas perdem a única que pode nos condenar – a arma do pecado não perdoado. Deus pregou nossas culpas na cruz. Logo, houve punição por elas – então, seus efeitos acabaram! O problema é que muitos percebem tão pouco da beleza de Cristo na salvação que o Evangelho lhes parece apenas uma licença para pecar. Se tudo que você enxerga na cruz de Jesus é um salvo-conduto para continuar pecando, então você não possui a fé que salva. Precisa se prostrar e implorar a Deus para abrir seus olhos para ver a atraente glória de Jesus Cristo.
Culpa corajosa – A fé que salva recebe Jesus como Salvador e Senhor e faz dele o maior tesouro da vida. Essa fé lutará contra qualquer coisa que se coloque entre o indivíduo salvo e Cristo. Sua marca característica não é a perfeição, nem a ausência de pecados. Quem enxerga na cruz uma licença para continuar pecando não possui a fé que salva. A marca da fé é a luta contra o pecado. A justificação se relaciona estreitamente com a obra de Deus pregando nossos pecados na cruz. Justificação é o ato pelo qual o Senhor nos declara não apenas perdoados por causa da obra de Cristo, mas também justos mediante ela. Cristo levou nosso castigo e realiza nossa retidão. Quando o recebemos como Salvador e Senhor, todo o castigo que ele sofreu, e toda sua retidão, são computados como nossos. E essa justificação vence o pecado.
Possuímos uma arma poderosa para combater o diabo quando sabemos que o castigo por nossas transgressões foi integralmente cumprido em Cristo. Devemos nos apegar com força a essa verdade, usando-a quando o inimigo nos acusar pelas nossas faltas. O texto de Miquéias 7.8-9 apresenta o que devemos lhe dizer quando ele zombar de nossa aparente derrota: “Não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei (...) Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito”. É uma espécie de “culpa corajosa” – o crente admite que errou e que Deus está tratando seriamente com ele. Mas, mesmo em disciplina, não se afasta da bendita verdade de que tem o Senhor ao seu lado!
Há vitória na manhã seguinte ao fracasso! Precisamos aprender a responder ao diabo ou a qualquer um que nos diga que o Senhor não poderá nos usar porque pecamos. “Ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei”, frisou o profeta. “Embora eu esteja morando nas trevas, o Senhor será a minha luz.” Sim, podemos estar nas trevas da iniqüidade; podemos sentir culpa, porque somos, realmente, culpados pelo nosso pecado. Mas isso não é toda a verdade sobre o nosso Deus. O mesmo Deus que faz nossa escuridão é a luz que nos apóia em meio às trevas. O Senhor não nos abandonará; antes, defenderá a nossa causa.
Quando aprendermos a lidar com a culpa oriunda de nossos erros com esse tipo de ousadia em quebrantamento, fundamentados na justificação pela fé e na expiação substitutiva que Cristo promoveu por nós, seremos não apenas mais resistentes ao diabo como cometeremos menos falhas contra o Senhor. E, acima de tudo, Satanás não será capaz de destruir nosso sonho de viver uma vida em obediência radical a Jesus e de serviço à sua obra.
***
Fonte: Ortodoxia, via pulpitocristao,
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