sábado, 23 de janeiro de 2010

Violência leva 17 mil a fugir de casa na Nigéria, diz Cruz Vermelha





  A Cruz Vermelha da Nigéria diz que mais de 17 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas para fugir dos recentes choques entre cristãos e muçulmanos na cidade de Jos, na região central do país. Um representante da organização em Jos, Abdul Umar, disse à BBC que várias pessoas sofreram ferimentos à bala ou resultantes de machadadas. Segundo Umar, a violência, que eclodiu no domingo, acabou, mas há muitos corpos nas ruas. Ele diz que é impossível dizer quantas pessoas podem ter morrido porque os corpos estão espalhados por uma vasta área. As autoridades nigerianas relaxaram um toque de recolher de 24 horas em Jos, dizendo que isso vai permitir que as pessoas busquem comida e água e o retorno dos que fugiram dos choques. Testemunhas dizem que o Exército está patrulhando as ruas, e os moradores locais estão com medo de se afastar muito de suas casas. As pessoas poderão deixar suas casas entre às 10h e às 17h, horário local. Segundo correspondentes, o relaxamento do toque de recolher vai permitir que clérigos muçulmanos preparem funerais e enterrem os mortos. O toque de recolher dificultou a apuração do número de mortos e feridos, mas acredita-se que pelo menso 65 cristãos e 200 muçulmanos morreram. Barricadas Segundo organizações de ajuda humanitária, muitos dos que fugiram da violência buscaram abrigo em quartéis militares e edifícios públicos. "Eu me sindo relativamente seguro porque não estou ouvindo nenhum tiro", disse à BBC um morador que pediu para não ter o nome divulgado. "As pessoas ainda não estão se movimentando, elas estão com medo porque não se sabe o que vai acontecer a seguir", acrescentou. "Só se vê os furgões de militares e carros de polícia para cima e para baixo. E há barricadas - todas as ruas foram bloqueadas." A Cruz Vermelha diz que seus trabalhadores começaram a tratar dos feridos na quarta-feira, e os primeiros enfermeiros puderam entrar na cidade sob a proteção das forças de segurança. Jos fica no centro da Nigéria, em uma região volátil - entre o norte, de população majoritariamente muçulmana, e o sul, onde a maioria é cristã ou segue religiões tradicionais locais. Segundo correspondentes, tais confrontos na Nigéria costumam ser atribuídos a sectarismo. Mas pobreza e acesso a recursos como terra com frequência estão na raíz da violência.

domingo, 17 de janeiro de 2010

"Cristãos" acham Sexo antes do casamento de Deus!!??

A pergunta abaixo foi feita ao  Pastor Leandro Barbosa pelo Twitter. Lendo-a, vi a importância deste esclarecimento nos dias atuais onde a juventude desenfreada e iludida com um mídia corrompida e mascarada. Deixam-se levar pela falsa liberdade de expressar os sentimentos, para começar a ter relações sexuais com o/a namorado/a por medo de perder a relação, ou para ficar na moda. Perdendo então a essência do que é bom, perfeito e agradável no Senhor.

A Cruz é o preço do meu perdão, 

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Tenho me deparado com alguns "cristãos" que acham que sexo antes do casamento é de Deus, haja visto que o casamento bíblico é visto como costume de época, o que você acha disso?

Desde os tempos remotos, na maioria das culturas (e até entre indígenas) a união entre um homem e uma mulher sempre foi memorada como honrosa, digna e celebrativa dentro dos conceitos de formação de uma nova família no contexto ao qual é inserida. Em algumas culturas este momento simbolizava a união de duas famílias em uma só, representando não só laços de aliança entre o casal, mas também entre os familiares. Há Também culturas onde a mulher era utilizada como moeda de troca, e valor para aliança política entre reinos. Mas indiferente da forma como é apresentada a união ou celebração, sempre se valorou como honrosa, a união do casal executada publicamente, como forma de honra para o homem e a mulher. Podemos perceber que Biblicamente ao levarmos em conta o fator “história”, percebemos que os conceitos não mudam. Os valores apresentados dentro do contexto bíblico indiferente a época, tem como primaria à valorização da honra, em um ato demonstrado ao se apresentar diante da família e amigos, professando publicamente a União do casal através de votos e alianças embasados no respeito mutuo e também aos progenitores, tendo seu fim consumado através do ato sexual. Vemos No livro de Gênesis, a união entre o primeiro casal sendo celebrada a três, tendo como distinta esta idéia de Amor, compromisso e respeito a autoridade, “e depois disso o sexo”, não como um meio, mas como um fim. Trazendo para o nosso contexto, a lição moral que podemos entender através da ética revelada nos inscritos bíblicos, é que na União de um casal, valores que são prioritários dentro deste contexto, é o amor, honra, e respeito às autoridades que compões a história dos noivos. Eu acredito que qualquer formulação que não respeitar estes princípios só resulta em sofrimento para o casal, mas indiferente o amor de Deus esta sempre a disposição de restaurar-nos de nossas falhas de percurso, desde que haja uma disposição do casal em fazer o que é certo. Em sua pergunta, o problema que vejo é que maioria destas pessoas na verdade não quer assumir compromisso de vida, então cria “doutrinas e conceitos” para desculpar a falta de ética e caráter em não querer assumir as responsabilidades, 1º consigo, e depois com a outra pessoa envolvida, (até podendo ser uma irresponsabilidade mútua) para sobre este pretexto gozar da vida destinada aos casados, mas sem ter de dar satisfação a alguém, ou ter responsabilidade com a pessoa ao qual usufrui-se sexualmente. Para mim o problema não esta somente relacionada à questão “sexo” como a maioria pensa, mas muito mais na falta de caráter, ética e honra demonstrada na atitude de se utilizar dos outros, sem ter de assumir responsabilidade. “Sei que é breve minha analise, existem ainda 1000 fatores que gostaria de analisar, coisas como a sociedade, a filosofia secular de casamento, e a influência da cultura, e também a irresponsabilidade promovida pelos meios de comunicação.” Desde já grato pela pergunta, e espero ter ajudado em algo... Meus Desejos de Bem e paz para você! Pr. Leandro Barbosa

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Treinamento Missionário no Níger - África




Preciosos amigos, é com alegria que venho comunicar que, Visto & Passagem já foram adquiridos. Já alcançamos R$ 1.300,00 [um mil e trezentos reais]. E, agora precisamos de apenas mais R$ 1.500,00 [um mil e quinhentos reais] para o sustento de três meses. Um DESAFIO e uma oportunidade de treinamento missionário, no período de Janeiro/Maio de 2010, em Níger - África, precisamos arrecadar o necessário para nossa manutenção. Veja o vídeo abaixo, e faça parte desta missão!


Vídeo: Crianças no Níger



"Certifique-se de que as coisas pelas quais você está vivendo merecem até mesmo que você morra por elas." Charles Mayers


A Cruz é o preço do meu perdão,
Haja Hope

Qualquer semelhança é mera VERDADE!

Genesis - Jesus He Knows Me

Revendo este vídeo que foi feito a pouco mais de vinte anos atrás me deparo com uma realidade bem atual. Quando leio que Depois do Missionário R. R. Soares e do Apóstolo Renê Terra Nova, mais um famoso pastor aderiu a nova moda evangélica e comprou um avião particular, juntando-se a outros nomes pioneiros nesse tipo de compra como Edir Macedo e Samuel Câmara.

Silas Malafaia, que é o vice-presidente da Covenção Geral das Igrejas Assembléias de Deus, anunciou que comprou o avião em um culto que realizou em uma igreja em Boca Raton, nos Estados Unidos. Segundo vários brasileiros presentes, o Pastor teria dito que foi uma “galinha morta”, já que o preço pago foi de 12 milhões de dólares (cerca de R$20.800.000,00), sendo que o avião vale 16 milhões de dólares (cerca de R$27.840.000,00).






O avião de Silas Malafaia não é novo, já teve um dono, mas seu modelo é mais caro do que os aviões de R. R. Soares, Renê Terra Nova e Samuel Câmara juntos, que custam 5 milhões cada, tem banheiro a bordo e capacidade para 8 pessoas.

O blogueiro Leonardo Gonçalves comentou em seu blog sobre o ocorrido: “Com tanta necessidade em terras tupiniquins, com milhares de crentes passando dificuldade nos bolsões da fome no Brasil, confesso que até pensei na possibilidade do senhor Silas usar esse dinheiro para levar educação, alimento e salvação a estas pessoas. Mas infelizmente ele preferiu investir em comodidade, igualando-se aos outros ícones da prosperidade”.



Leonardo também lembrou dos episódios em que o Pastor Silas Malafaia pediu incisivamente junto com o Dr. Morris Cerullo ofertas voluntárias de R$900 prometendo prosperidade e uma Bíblia de estudo sobre “batalha espiritual e vitória financeira” para os contribuintes: “Parece que a farra dos 900 reais, somado à intimidação que o Cerrulo fez na TV, levou milhares de pessoas a ofertarem para o ministério, e ele [Silas Malafaia], sábio e prudente, aplicou o dinheiro onde havia mais necessidade” e completou “Rachem a cara e queimem a língua todos vocês que disseram que a bíblia de 900 reais não trazia prosperidade! Sim, eu confesso que estava enganado. A bíblia do Cerrullo, de fato, prospera!”.

Silas Malafaia, que não costuma dar entrevistas, exibiu a alguns dias em seu programa de televangelismo um desabafo aos que criticam seus atos, visivelmente indignado, o mais famoso pastor da Igreja Assembléia de Deus afirmou que “Quem critica não faz nada. Você conhece alguma coisa que algum crítico construiu? Crítico é um recalcado que tem sucesso da obra alheia”, finalizou.

FonteBlog Café Teológico e Apologético

sábado, 9 de janeiro de 2010

Quem oferta para esses “pastores” financiam a heresia.




Estou cada dia mais irritada e inconformada com as atitudes de pessoas que dizem ser evangélica e ficam apoiando esses malandros que vivem de explorar a fé alheia. Entre outros mais.Fico muito preocupada, pois de um lado vejo pessoas que vivem anos na igreja e sendo assim você espera que o camarada tenha o mínimo de conhecimento bíblico. E do outro pessoas nova na fé.
Os antigos que defendem essas víboras, afirmando que de alguma forma eles estão pregando ou quando não, dizem que não devemos olhar para os erros dos outros, não podemos julgar.
A esses eu pergunto, que proveito tem um evangelho que distorce o que é bíblico, que tipo de cristão está sendo formados?
E também, não se trata apenas de julgar e sim de denunciar falsos pregadores, de mostrar aos mais desavisados que pelos frutos podemos identificar a árvore. [Mateus 7: 15-20]
Aos defensores de plantão informo que a bíblia nos permite julgar segundo a reta justiça. [ Jo 7: 24]
Aos que se calam diante de tudo isso, que a bíblia condena a omissão. [Tg 4: 17]
Aos novos na fé, aconselho que façam como os crentes de Beréia. [Atos 17: 11]
Pois não é porque são pastores que eles mereçam toda credibilidade. São homens que estão sujeito a falhas como todo mundo.
E não falo isto de mim e sim porque é o que a bíblia diz. Até Paulo aconselhou a igreja que julgasse  o que ele dizia. [I Co 10: 15]




Enfim temos base bíblica para denunciar todo ensinamento que não esteja condizendo com a Sagrada Escritura.

Glaucelir Aguiar
Coord. EMAC - RJ

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sacrifício ritual de crianças em Uganda - África

Ex-curandeiros simulam uma cerimônia de iniciação em Lira, no norte de Uganda
Ex-curandeiros simulam uma cerimônia de iniciação em Lira, no norte de Uganda

Uma investigação da BBC revelou que rituais envolvendo o sacrifício de crianças em Uganda são muito mais frequentes do que se imaginava e, segundo autoridades do país, estariam aumentando.
Um curandeiro levou a equipe de jornalistas ao seu altar secreto e disse que tinha clientes que regularmente capturavam crianças e traziam seu sangue e órgãos para serem oferecidos aos espíritos.
Também falando à BBC, um ex-curandeiro que hoje faz campanha para o fim dos sacrifícios confessou, pela primeira vez, que matou 70 crianças, incluindo o próprio filho.
O governo de Uganda disse que a prática de sacrifícios humanos está aumentando no país.
Segundo o chefe da Força-Tarefa Contra o Tráfico e Sacrifício de Humanos, Moses Binoga, os crimes estão diretamente vinculados a um maior desenvolvimento e prosperidade e a uma crença cada vez maior de que a feitiçaria pode ajudar a pessoa a enriquecer rápido.
Depoimento
Segundo um curandeiro envolvido na prática, os clientes vão até ele em busca de dinheiro.
"Eles capturam filhos de outras pessoas e depois trazem sangue e órgãos direto para cá para oferecer aos espíritos", disse o homem à BBC.
"Eles trazem (as oferendas) em latas pequenas e as colocam sob a árvore de onde vêm as vozes dos espíritos".
Quando indagado com que frequência o sangue e os órgãos eram trazidos, o feiticeiro respondeu: "Em média três vezes por semana".
No altar, a reportagem da BBC viu um jarro com sangue e o que parecia ser um fígado de tamanho grande. Não foi possível determinar se se tratava ou não de material humano.
Durante as investigações, o altar deste curandeiro, situado na região norte de Uganda, foi queimado por militantes que fazem campanha contra os sacrifícios humanos.
O homem negou estar envlvido em ou ter incitado assassinatos, dizendo que os espíritos falam diretamente aos clientes.
Ele disse que recebe cerca de US$ 260 por consulta mas acrescentou que a maioria do dinheiro vai para seu "chefe".
O diretor da organização criada para combater os sacrifícios humanos, comissário-assistente Moses Binoga, da polícia de Uganda, disse conhecer o chefe mencionado pelo curandeiro.
Segundo o comissário, o homem estaria envolvido em cinco ou seis cartéis de proteção a curandeiros operando no país.
Binoga disse que em 2009 a polícia abriu 26 inquéritos sobre assassinatos onde havia sinais de sacrifícios rituais, em comparação com apenas três casos desse tipo em 2007.
"Também temos cerca de 120 crianças e adultos desaparecidos cujo destino ainda não foi estabelecido. Não podemos excluir a possibilidade de que tenhamr sido vítimas dos rituais de feitiçaria".
Entidades de campanha pela proteção de crianças dizem, no entanto, que o número é muito maior, já que alguns desaparecimentos não são comunicados à polícia.
Militância
O ex-curandeiro e hoje militante pelo fim dos sacrifícios humanos Polino Angela disse que conseguiu persuadir 2.500 pessoas a abandonar a prática desde que ele próprio deixou a atividade, em 1990.
Angela disse que foi iniciado em uma cerimônia no país vizinho Quênia. Na ocasião, um menino de 13 anos foi sacrificado.
"A criança foi cortada no pescoço com uma faca, depois, todo o comprimento, desde o pescoço até embaixo, foi aberto e a parte aberta foi colocada sobre mim", disse o ex-curandeiro.
Ao retornar a Uganda, o feiticeiro foi ordenado a matar seu próprio filho.
"Enganei minha esposa, me certifiquei de que todos tinham saído e de que estava à sós com meu filho. Uma vez que ele estava de bruços no chão, usei uma faca grande como uma guilhotina".
Hoje, Angela acredita estar se redimindo do que fez.
"Estive em todas as igrejas e sou conhecido como um guerreiro na luta para pôr fim à feitiçaria que envolve o sacrifício humano, acho que isso me 'compensa' e me exonera", disse Angela.
O ministro da Ética e Integridade do país, James Nsaba Buturo, disse que "punir retrospectivamente causaria problemas... se pudermos persuadir os ugandenses a mudar, acho muito melhor do que voltar ao passado".
Entidades de proteção à criança vêm tentando chamar a atenção para casos recentes de sacrifícios rituais e pedem que novas leis sejam criadas para regulamentar as atividades dos curandeiros.
Sobrevivente
Em um processo contra um suposto feiticeiro que deve ser julgado neste ano em Uganda, a polícia contará com o depoimento de um menino que sobreviveu ao sacrifício.
Mukisa tem três anos de idade e quase morreu após seu pênis ter sido decepado.
Ele sobreviveu graças à ação rápida dos cirurgiões e mais tarde disse à polícia que tinha sido mutilado por um vizinho que, segundo relatos, possui um altar de sacrifícios.
Falando à BBC, a mãe de Mukisa disse: "Toda vez que olho para ele, me pergunto como será seu futuro, um homem sem um pênis, e como ele será visto na comunidade".

Fonte BBC

Níger é condenado a pagar US$ 19,7 mil a ex-escrava

Hadijatou Mani
Hadijatou Mani foi estuprada e forçada a trabalhar na lavoura
Um tribunal africano condenou nesta segunda-feira o governo de Níger a pagar uma indenização de US$ 19,7 mil a uma ex-escrava.
O Tribunal de Justiça, ligado à Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental (Ecowas, na sigla em inglês), emitiu o veredicto em favor de Hadijatou Mani, que disse ter sido escravizada dos 12 aos 22 anos.
O governo de Níger, que afirmou ter feito "tudo o que pôde" para erradicar a escravidão no país, foi condenado por não ter protegido a jovem contra o trabalho forçado.
Hadijatou Mani, hoje com 24 anos, diz ter sido vendida por US$ 500 a um homem chamado Souleymane Naroua quando tinha 12 anos.
Ela diz ter sido forçada a realizar tarefas domésticas e trabalhar na lavoura. A partir dos 13 anos, ela teria sido estuprada e dado à luz filhos de Souleymane.
"Eu apanhava tantas vezes que fugia para a casa da minha família", contou a jovem à BBC. "Mas, depois de um dia, eu era levada de volta."
"Na época, eu não sabia o que fazer, mas, quando soube que a escravidão havia sido abolida no país, decidi que não seria mais uma escrava."
Bigamia
Em 2005, o "senhor" de Hadijatou a libertou e deu a ex-escrava um "certificado de liberdade", segundo relatos da ONG Anti-Slavery International.
Mas quando ela decidiu se casar com um outro homem, Souleymane recorreu e disse que eles eram casados.
Um tribunal local emitiu uma sentença em favor da jovem e permitiu que ela se casasse. Mas Souleymane recorreu e Hadijatou acabou condenada a seis meses de prisão por bigamia.
A ex-escrava levou o caso ao Tribunal de Justiça da Ecowas no início deste ano, acusando o governo de Níger de ter falhado em protegê-la contra a escravidão, uma prática proibida no país há cinco anos.
Precedente
O correspondente da BBC na África Ocidental, Will Ross, diz que a sentença é "vergonhosa" para Níger e envia uma mensagem ao governo de que é preciso agir com seriedade para fazer valer a lei e acabar com a escravidão no país.
A sentença ainda pode abrir precedente para que outras pessoas que foram submetidas a trabalho escravo nos países vizinhos reivindiquem seus direitos.
Uma organização local que luta para acabar com a escravidão em Níger diz que há mais de 40 mil escravos no país. O governo diz que os números são "exagerados".
De acordo com Romana Cacchioli, da Anti-Slavery International, a ONG libertou 80 mulheres do trabalho forçado nos últimos cinco anos.
Hadjatou Mani diz que uma das razões que a motivaram a entrar com uma ação no tribunal da Ecowas foi garantir a liberdade de seus filhos, já que, durante gerações, filhos de escravos tornavam-se automaticamente propriedade do senhor de escravos.
A escravidão ainda é praticada no Mali e na Mauritânia.

Fonte: