"Certa
mãe carregando nos braços um bebê, entrou num consultório médico e, diante
deste, começou a lamuriar-se:
– Doutor, o senhor precisa me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê
ainda não completou um ano e estou grávida de novo! Não quero filhos em tão
curto espaço de tempo, mas sim num espaço grande entre um e outro.
Indaga o médico:
– Muito bem... e o que a senhora quer que eu faça?
A mulher, já esperançosa, respondeu:
– Desejo interromper esta gravidez e quero contar com sua ajuda.
O médico pensou alguns minutos e disse para a mulher:
– Acho que tenho uma melhor opção para solucionar o problema e é menos perigoso
para a senhora.
A mulher sorria, certa que o médico aceitara o seu pedido, quando o ouviu
dizer:
– Veja bem, minha senhora... para não ficar com dois bebês em tão curto espaço
de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá
nascer... Se o caso é matar, não há
diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar o que a
senhora tem nos braços é mais fácil e a senhora não corre nenhum risco.
A mulher apavorou-se:
– Não, doutor!!! Que horror!!! Matar uma criança é crime!!! É infanticídio!!!
O médico sorriu e, depois de algumas considerações, convenceu a mãe de que não existe a menor diferença entre matar uma
criança ainda por nascer (mas que já vive no seio materno) e uma já crescida.
O crime é exatamente o mesmo e o pecado, diante de Deus, exatamente o mesmo."
* * *
"Ai
dos que chamam de mau aquilo que é bom e que chamam de bom aquilo que é mau;
que fazem a luz virar escuridão e a escuridão virar luz; que fazem o amargo
ficar doce e o que é doce ficar amargo! Ai dos que acham que são sábios, dos
que pensam que sabem tudo!"- Isaías 5:
20 e 21
Sou grata a Deus pela provisão diária, bem como pelos novos desafios para 2010. Para glória de Deus quando estive no Níger no início do ano, nos foi concedido o visto de um ano. Outra vez, nos abençoou o Senhor e, as oportunidade de servir nos foi proposta mais uma vez. Agora nosso Desafio é bem menor, temos pouco mais de quarenta e cinco dias para arrecadar R$ 6.500,00 [seis mil e quinhentos reais]; para a nossa passagem e manutenção pelo período de três meses; O valor inclui: transporte + acomodação missionária, (com direito a ventilador + alimentação; café da manhã, almoço e jantar). Viajaremos segundo a benevolência do Pai, dia 17 de Novembro/2010.
Lançamos esta campanha entre amigos da rede de relacionamento através deste link Vakinha é apenas um meio de compartilhar e envolve-los na seara. Quero aproveitar a oportunidade para agradecer seu envolvimento, nas orações, contribuições e principalmente por nos acompanhar no cumprimento do Ide do Mestre Jesus.
Motivos de Louvor e Oração:
* Por esta oportunidade ímpar em minha vida.
* Por pelo aprendizado do idioma [francês].
* Por toda equipe dos Guerreiros de Deus e os missionários Alexandre e Giovana Canhoni *Louvor e agradecimento a todos quantos fazem parte desta missão.
Que neste ano o Senhor nos dê ainda maiores vitórias. Ele é a nossa Pedra de Ajuda!
Seja meu Mantenedor no campo:
BANCO BRADESCO S/A
AGÊNCIA: 212 - 7
C/POUPANÇA: 85539 -1
Favorecido: Jussara de Macedo Araújo
--
"O homem que não está disposto a morrer por uma causa não é digno de viver".
Martin Luther King
A noticia triste chegou às
igrejas provocando surpresa e alguma revolta. A família missionária inteira
tinha se perdido. Mortos sem apelação, em pleno campo de atividade.
Depois de anos de trabalho árduo e dedicado, morriam para a obra sem deixar sucessores.
Logo surgiram várias vozes reclamando de tal situação. Como aceitar a
eliminação de uma família tão valiosa? Como substituí-los depois de tão grande
perda? Como encontrar os culpados? As respostas eram poucas. Só o que se sabia
e era fato consumado é que alguém tinha matado os missionários...
Este episódio não se refere a
nenhuma família missionária particular e ao mesmo tempo a várias. Não estou
falando de nenhum atentado perpetrado por um fanático religioso. Tampouco falo
da morte física de missionários no campo. Estou falando da perda de obreiros
para a obra. De famílias inteiras que seguiram um dia para o campo, cheios de
expectativas e por vários motivos foram na prática, mortos no trabalho. Falo de
obreiros que voltam ao seu país de origem para desaparecer da história de
missões e por vezes até da vida das igrejas. Alguém está matando missionários...
Quem está matando os missionários? Os culpados são membros de igrejas, alguns
são até líderes em suas denominações. São igrejas e crentes que matam missionários
por suas atitudes, desinteresse e falta de amor cristão. Eis algumas das armas
usadas em tais assassinatos:
1) Sustento Inadequado ou
Atrasado
A Bíblia é clara, desde o Antigo
Testamento, ao falar da honra devida aos obreiros e de seu salário correto. Os
sacerdotes tinham sido protegidos com leis que lhes permitissem uma vida
condigna já que se dedicavam á obra do Senhor. No Novo Testamento novamente há
várias menções disso. A Igreja devia cuidar de seus pastores e missionários.
Apesar disso ainda há hoje na igreja aqueles que desprezam o trabalho no
ministério e que entendem que pastor e missionário tem mesmo é que ser pobre e
passar necessidade.
Se um missionário chegar a uma igreja vestindo uma roupa melhor é escândalo.
Onde já se viu um obreiro bem vestido? Como é que seus filhos têm tênis de
marca? Obreiros têm que aparecer com roupa usada, gasta, remendada talvez, mas
limpinha. Essa mentalidade mata missionários!
Muitos obreiros têm sofrido
porque suas igrejas não levantam um sustento condigno. Gostam de dizer que o
missionário deve viver pela fé. Mas o que a palavra diz é que o justo viverá da
fé. Não é só o missionário. O estimado irmão que despreza o ministério também
quer ser chamado de justo? Então também deve viver da fé.
O missionário pode viver com
salário abaixo do mínimo, pode se sustentar como der, pode criar os filhos em
condições difíceis, pode receber o salário sempre atrasado. Essa atitude
mata missionários porque lhes tira as condições de concentração no trabalho.
Você conseguiria se dedicar ao seu trabalho se tivesse dúvida sobre se a
família vai ou não comer no fim de semana? Já ouvi muita gente criticar
pastores e missionários por perderem os filhos para o mundo. Estou certo de que
esses líderes terão suas responsabilidades. Mas não esqueçamos que em muitos
desses casos esses filhos se perderam porque igrejas e crentes mesquinhos não
deram sustento condigno aos obreiros levando a que seus filhos crescessem
revoltados. Estão matando missionários...
Hoje há muita preocupação quanto à aposentadoria. Quem tem possibilidade
faz uma aposentadoria privada para segurar o futuro. Mas ainda existem
obreiros, pastores e missionários que nem a aposentadoria normal tem.
Conhecemos muitos casos de servos de Deus que, por culpa de suas igrejas, vivem
hoje em grande aperto, numa velhice dificultada por falta de visão e amor
cristão. Estão matando missionários!
Já vi com meus olhos a atitude de
muitos na hora de dar um presente ao missionário. Roupa usada, sabonete de
terceira qualidade e pasta de dente de marca desconhecida. E ainda acham que
estão fazendo muito! E ainda acham que o missionário deveria ficar muito
feliz!? Esse tipo de mentalidade está realmente matando missionários!
2) Exigência Inadequada de Resultados
Se há uma coisa que mata é a
comparação injusta. Desde sempre que aprendemos a cobrar resultados humanos de
um trabalho que é Divino, resultados materiais de um trabalho que é espiritual.
Comparamos missionários, pelos resultados em termos de batismo, convertidos, número
de membros de suas igrejas, trabalhos novos implantados. Há relatórios que são
exigidos e que se baseiam unicamente em números. Isso tem matado muitos
missionários.
Precisamos entender que cada
campo é uma realidade própria. Cada obreiro tem seu perfil e temperamento.
Comparar um obreiro que trabalha com povos animistas já devidamente
evangelizados com outro que faz trabalho pioneiro entre muçulmanos é forçar uma
situação não apenas injusta, mas irracional. Há campos que estão maduros em
termos de evangelização e outros onde ainda se estão tirando pedras.
Durante décadas houve trabalho
missionário na região leste da Guiné-Bissau, com resultado aparentemente nulo.
Os povos muçulmanos ali não se convertiam. As missionárias que ali ministravam
davam testemunho exemplar e choravam diante do trono de Deus por almas. Mas
nada viram... Quando chegamos lá e pudemos ter a alegria de plantar uma igreja
em apenas 5 anos, não foi porque fossemos melhores, mas porque um trabalho
fundamental fora feito. Paulo plantou, Apolo regou e Deus deu o crescimento (I
Coríntios 3:6).
Boa parte do trabalho espiritual
de um missionário e pastor passam por coisas que não têm medida, como
a oração, o jejum, meditação na palavra, testemunho de vida e de família.
Devemos aprender a respeitar os servos fiéis que pagam o preço da perseverança
para ver alguns resultados. Paulo plantou muitas igrejas, mas em Atenas a hora
não era chegada e alí ele não deixou igreja e teve aparentemente pouco sucesso.
Vamos deixar de lado as comparações, as exigências inadequadas. Há que avaliar
os obreiros sim, mas isso requer mais que números em um formulário. Pelo bem
dos campos e da obra deixemos de comparações, deixemos de matar missionários.
3) Férias Exaustivas
Todo mundo gosta de férias.
Durante as quais descansamos, nos distraímos, conhecemos outras realidades ou
simplesmente fazemos aquilo que mais gostamos além de dormir mais que o
habitual. Todo mundo sonha com as férias. O missionário por outro lado sonha
com o fim das férias!! Conheci mesmo missionários que ficavam em
verdadeira crise de nervos quando as férias se aproximavam.
Férias para o missionário é
sinônimo de trabalho dobrado, viagens desgastantes, noites mal dormidas,
inquéritos intermináveis e separação familiar. Os missionários são, em regra,
submetidos a um programa inclemente de promoção missionária em que viajam para
lugares desconhecidos, ficam em casas de pessoas desconhecidas para falar em
igrejas que muitas vezes nada sabem deles e onde alguns pastores nem estão
muito interessados num missionário que poderá desviar as ofertas que ele
precisa para a construção do novo templo.
Posso parecer um pouco cáustico
nessa descrição, mas acredite, sei de primeira mão do que estou falando. Tive
muitas férias assim... É verdade que encontramos famílias maravilhosas e casas
que nos recebem como príncipes. É verdade que há igrejas interessadas e
pastores que amam a obra. Mas é verdade também que nas férias o missionário
fica longe da família, dorme cada noite num lugar diferente e enfrenta auditórios
diferentes seguidas vezes, para falar sempre a mesma coisa. No fim, está
esgotado e aí é hora de voltar ao campo e trabalhar duro, pois afinal acabou de
ter seu tempo de férias... Depois de alguns anos deste regime ainda se admiram
com a afirmação que estão matando missionários.
Soluções:
Não quero terminar esta reflexão com nota negativa. Podemos e devemos salvar
nossos missionários dessas armas de exterminação de obreiros. Nem será assim
tão difícil.
De que precisamos para mudar esta
triste realidade?
»1º de salários dignos desse nome, que permita aos missionários se concentrarem
na obra em vez de no sustento, que cheguem a tempo e horas e que se façam
acompanhar de algum incentivo ocasional;
» 2º de avaliações mais
condizentes com a missiologia, que deixem de lado comparações numéricas,
respeitando a realidade de cada missionário e mais baseadas em vida e
testemunho que em estatísticas;
» 3º de férias de verdade,
onde o obreiro tem tempo com a família para descansar, relaxar e recarregar as
baterias. Que a promoção fique para outra época, dentro do tempo de trabalho do
obreiro porque é na verdade trabalho e do pesado.
Que estas idéias possam auxiliar
nossas igrejas, obreiros e líderes a rever certos conceitos porque na verdade
está na hora de parar de matar missionários.
Cedido pelo Autor:Dr. Joed Venturini Sintra, Massamá, Portugal, Médico, Mestre em Missiologia, Escritor e
Conferencista
A Cruz Vermelha da Nigéria diz que mais de 17 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas para fugir dos recentes choques entre cristãos e muçulmanos na cidade de Jos, na região central do país.
Um representante da organização em Jos, Abdul Umar, disse à BBC que várias pessoas sofreram ferimentos à bala ou resultantes de machadadas.
Segundo Umar, a violência, que eclodiu no domingo, acabou, mas há muitos corpos nas ruas. Ele diz que é impossível dizer quantas pessoas podem ter morrido porque os corpos estão espalhados por uma vasta área.
As autoridades nigerianas relaxaram um toque de recolher de 24 horas em Jos, dizendo que isso vai permitir que as pessoas busquem comida e água e o retorno dos que fugiram dos choques.
Testemunhas dizem que o Exército está patrulhando as ruas, e os moradores locais estão com medo de se afastar muito de suas casas.
As pessoas poderão deixar suas casas entre às 10h e às 17h, horário local.
Segundo correspondentes, o relaxamento do toque de recolher vai permitir que clérigos muçulmanos preparem funerais e enterrem os mortos.
O toque de recolher dificultou a apuração do número de mortos e feridos, mas acredita-se que pelo menso 65 cristãos e 200 muçulmanos morreram.
Barricadas
Segundo organizações de ajuda humanitária, muitos dos que fugiram da violência buscaram abrigo em quartéis militares e edifícios públicos.
"Eu me sindo relativamente seguro porque não estou ouvindo nenhum tiro", disse à BBC um morador que pediu para não ter o nome divulgado.
"As pessoas ainda não estão se movimentando, elas estão com medo porque não se sabe o que vai acontecer a seguir", acrescentou.
"Só se vê os furgões de militares e carros de polícia para cima e para baixo. E há barricadas - todas as ruas foram bloqueadas."
A Cruz Vermelha diz que seus trabalhadores começaram a tratar dos feridos na quarta-feira, e os primeiros enfermeiros puderam entrar na cidade sob a proteção das forças de segurança.
Jos fica no centro da Nigéria, em uma região volátil - entre o norte, de população majoritariamente muçulmana, e o sul, onde a maioria é cristã ou segue religiões tradicionais locais.
Segundo correspondentes, tais confrontos na Nigéria costumam ser atribuídos a sectarismo. Mas pobreza e acesso a recursos como terra com frequência estão na raíz da violência.
Apergunta abaixo foi feita ao Pastor Leandro Barbosa pelo Twitter. Lendo-a, vi a importância deste esclarecimento nos dias atuais onde a juventude desenfreada e iludida com um mídia corrompida e mascarada. Deixam-se levar pela falsa liberdade de expressar os sentimentos, para começar a ter relações sexuaiscom o/a namorado/a por medo de perder a relação, ou para ficar na moda. Perdendo então a essência do que é bom, perfeito e agradável no Senhor.
Tenho me deparado com alguns "cristãos" que acham que sexo antes do casamento é de Deus, haja visto que o casamento bíblico é visto como costume de época, o que você acha disso?
Desde os tempos remotos, na maioria das culturas (e até entre indígenas) a união entre um homem e uma mulher sempre foi memorada como honrosa, digna e celebrativa dentro dos conceitos de formação de uma nova família no contexto ao qual é inserida.
Em algumas culturas este momento simbolizava a união de duas famílias em uma só, representando não só laços de aliança entre o casal, mas também entre os familiares. Há Também culturas onde a mulher era utilizada como moeda de troca, e valor para aliança política entre reinos. Mas indiferente da forma como é apresentada a união ou celebração, sempre se valorou como honrosa, a união do casal executada publicamente, como forma de honra para o homem e a mulher.
Podemos perceber que Biblicamente ao levarmos em conta o fator “história”, percebemos que os conceitos não mudam. Os valores apresentados dentro do contexto bíblico indiferente a época, tem como primaria à valorização da honra, em um ato demonstrado ao se apresentar diante da família e amigos, professando publicamente a União do casal através de votos e alianças embasados no respeito mutuo e também aos progenitores, tendo seu fim consumado através do ato sexual.
Vemos No livro de Gênesis, a união entre o primeiro casal sendo celebrada a três, tendo como distinta esta idéia de Amor, compromisso e respeito a autoridade, “e depois disso o sexo”, não como um meio, mas como um fim.
Trazendo para o nosso contexto, a lição moral que podemos entender através da ética revelada nos inscritos bíblicos, é que na União de um casal, valores que são prioritários dentro deste contexto, é o amor, honra, e respeito às autoridades que compões a história dos noivos.
Eu acredito que qualquer formulação que não respeitar estes princípios só resulta em sofrimento para o casal, mas indiferente o amor de Deus esta sempre a disposição de restaurar-nos de nossas falhas de percurso, desde que haja uma disposição do casal em fazer o que é certo.
Em sua pergunta, o problema que vejo é que maioria destas pessoas na verdade não quer assumir compromisso de vida, então cria “doutrinas e conceitos” para desculpar a falta de ética e caráter em não querer assumir as responsabilidades, 1º consigo, e depois com a outra pessoa envolvida, (até podendo ser uma irresponsabilidade mútua) para sobre este pretexto gozar da vida destinada aos casados, mas sem ter de dar satisfação a alguém, ou ter responsabilidade com a pessoa ao qual usufrui-se sexualmente. Para mim o problema não esta somente relacionada à questão “sexo” como a maioria pensa, mas muito mais na falta de caráter, ética e honra demonstrada na atitude de se utilizar dos outros, sem ter de assumir responsabilidade.
“Sei que é breve minha analise, existem ainda 1000 fatores que gostaria de analisar, coisas como a sociedade, a filosofia secular de casamento, e a influência da cultura, e também a irresponsabilidade promovida pelos meios de comunicação.”
Desde já grato pela pergunta, e espero ter ajudado em algo...
Meus Desejos de Bem e paz para você!
Pr. Leandro Barbosa
Preciosos amigos, é com alegria que venho comunicar que, Visto & Passagem já foram adquiridos. Já alcançamos R$ 1.300,00 [um mil e trezentos reais]. E, agora precisamos de apenas mais R$ 1.500,00 [um mil e quinhentos reais] para o sustento de três meses. Um DESAFIO e uma oportunidade de treinamento missionário, no período de Janeiro/Maio de 2010, em Níger - África, precisamos arrecadar o necessário para nossa manutenção. Veja o vídeo abaixo, e faça parte desta missão!
Revendo este vídeo que foi feito a pouco mais de vinte anos atrás me deparo com uma realidade bem atual. Quando leio que Depois do Missionário R. R. Soares e do Apóstolo Renê Terra Nova, mais um famoso pastor aderiu a nova moda evangélica e comprou um avião particular, juntando-se a outros nomes pioneiros nesse tipo de compra como Edir Macedo e Samuel Câmara.
Silas Malafaia, que é o vice-presidente da Covenção Geral das Igrejas Assembléias de Deus, anunciou que comprou o avião em um culto que realizou em uma igreja em Boca Raton, nos Estados Unidos. Segundo vários brasileiros presentes, o Pastor teria dito que foi uma “galinha morta”, já que o preço pago foi de 12 milhões de dólares (cerca de R$20.800.000,00), sendo que o avião vale 16 milhões de dólares (cerca de R$27.840.000,00).
O avião de Silas Malafaia não é novo, já teve um dono, mas seu modelo é mais caro do que os aviões de R. R. Soares, Renê Terra Nova e Samuel Câmara juntos, que custam 5 milhões cada, tem banheiro a bordo e capacidade para 8 pessoas.
O blogueiro Leonardo Gonçalves comentou em seu blog sobre o ocorrido: “Com tanta necessidade em terras tupiniquins, com milhares de crentes passando dificuldade nos bolsões da fome no Brasil, confesso que até pensei na possibilidade do senhor Silas usar esse dinheiro para levar educação, alimento e salvação a estas pessoas. Mas infelizmente ele preferiu investir em comodidade, igualando-se aos outros ícones da prosperidade”.
Leonardo também lembrou dos episódios em que o Pastor Silas Malafaia pediu incisivamente junto com o Dr. Morris Cerullo ofertas voluntárias de R$900 prometendo prosperidade e uma Bíblia de estudo sobre “batalha espiritual e vitória financeira” para os contribuintes: “Parece que a farra dos 900 reais, somado à intimidação que o Cerrulo fez na TV, levou milhares de pessoas a ofertarem para o ministério, e ele [Silas Malafaia], sábio e prudente, aplicou o dinheiro onde havia mais necessidade” e completou “Rachem a cara e queimem a língua todos vocês que disseram que a bíblia de 900 reais não trazia prosperidade! Sim, eu confesso que estava enganado. A bíblia do Cerrullo, de fato, prospera!”.
Silas Malafaia, que não costuma dar entrevistas, exibiu a alguns dias em seu programa de televangelismo um desabafo aos que criticam seus atos, visivelmente indignado, o mais famoso pastor da Igreja Assembléia de Deus afirmou que “Quem critica não faz nada. Você conhece alguma coisa que algum crítico construiu? Crítico é um recalcado que tem sucesso da obra alheia”, finalizou.
Estou cada dia mais irritada e inconformada com as atitudes de pessoas que dizem ser evangélica e ficam apoiando esses malandros que vivem de explorar a fé alheia. Entre outros mais.Fico muito preocupada, pois de um lado vejo pessoas que vivem anos na igreja e sendo assim você espera que o camarada tenha o mínimo de conhecimento bíblico. E do outro pessoas nova na fé.
Os antigos que defendem essas víboras, afirmando que de alguma forma eles estão pregando ou quando não, dizem que não devemos olhar para os erros dos outros, não podemos julgar.
A esses eu pergunto, que proveito tem um evangelho que distorce o que é bíblico, que tipo de cristão está sendo formados?
E também, não se trata apenas de julgar e sim de denunciar falsos pregadores, de mostrar aos mais desavisados que pelos frutos podemos identificar a árvore. [Mateus 7: 15-20]
Aos defensores de plantão informo que a bíblia nos permite julgar segundo a reta justiça. [ Jo 7: 24]
Aos que se calam diante de tudo isso, que a bíblia condena a omissão. [Tg 4: 17]
Aos novos na fé, aconselho que façam como os crentes de Beréia. [Atos 17: 11]
Pois não é porque são pastores que eles mereçam toda credibilidade. São homens que estão sujeito a falhas como todo mundo.
E não falo isto de mim e sim porque é o que a bíblia diz. Até Paulo aconselhou a igreja que julgasse o que ele dizia. [I Co 10: 15]
Enfim temos base bíblica para denunciar todo ensinamento que não esteja condizendo com a Sagrada Escritura.
Ex-curandeiros simulam uma cerimônia de iniciação em Lira, no norte de Uganda
Uma investigação da BBC revelou que rituais envolvendo o sacrifício de crianças em Uganda são muito mais frequentes do que se imaginava e, segundo autoridades do país, estariam aumentando.
Um curandeiro levou a equipe de jornalistas ao seu altar secreto e disse que tinha clientes que regularmente capturavam crianças e traziam seu sangue e órgãos para serem oferecidos aos espíritos.
Também falando à BBC, um ex-curandeiro que hoje faz campanha para o fim dos sacrifícios confessou, pela primeira vez, que matou 70 crianças, incluindo o próprio filho.
O governo de Uganda disse que a prática de sacrifícios humanos está aumentando no país.
Segundo o chefe da Força-Tarefa Contra o Tráfico e Sacrifício de Humanos, Moses Binoga, os crimes estão diretamente vinculados a um maior desenvolvimento e prosperidade e a uma crença cada vez maior de que a feitiçaria pode ajudar a pessoa a enriquecer rápido. Depoimento
Segundo um curandeiro envolvido na prática, os clientes vão até ele em busca de dinheiro.
"Eles capturam filhos de outras pessoas e depois trazem sangue e órgãos direto para cá para oferecer aos espíritos", disse o homem à BBC.
"Eles trazem (as oferendas) em latas pequenas e as colocam sob a árvore de onde vêm as vozes dos espíritos".
Quando indagado com que frequência o sangue e os órgãos eram trazidos, o feiticeiro respondeu: "Em média três vezes por semana".
No altar, a reportagem da BBC viu um jarro com sangue e o que parecia ser um fígado de tamanho grande. Não foi possível determinar se se tratava ou não de material humano.
Durante as investigações, o altar deste curandeiro, situado na região norte de Uganda, foi queimado por militantes que fazem campanha contra os sacrifícios humanos.
O homem negou estar envlvido em ou ter incitado assassinatos, dizendo que os espíritos falam diretamente aos clientes.
Ele disse que recebe cerca de US$ 260 por consulta mas acrescentou que a maioria do dinheiro vai para seu "chefe".
O diretor da organização criada para combater os sacrifícios humanos, comissário-assistente Moses Binoga, da polícia de Uganda, disse conhecer o chefe mencionado pelo curandeiro.
Segundo o comissário, o homem estaria envolvido em cinco ou seis cartéis de proteção a curandeiros operando no país.
Binoga disse que em 2009 a polícia abriu 26 inquéritos sobre assassinatos onde havia sinais de sacrifícios rituais, em comparação com apenas três casos desse tipo em 2007.
"Também temos cerca de 120 crianças e adultos desaparecidos cujo destino ainda não foi estabelecido. Não podemos excluir a possibilidade de que tenhamr sido vítimas dos rituais de feitiçaria".
Entidades de campanha pela proteção de crianças dizem, no entanto, que o número é muito maior, já que alguns desaparecimentos não são comunicados à polícia. Militância
O ex-curandeiro e hoje militante pelo fim dos sacrifícios humanos Polino Angela disse que conseguiu persuadir 2.500 pessoas a abandonar a prática desde que ele próprio deixou a atividade, em 1990.
Angela disse que foi iniciado em uma cerimônia no país vizinho Quênia. Na ocasião, um menino de 13 anos foi sacrificado.
"A criança foi cortada no pescoço com uma faca, depois, todo o comprimento, desde o pescoço até embaixo, foi aberto e a parte aberta foi colocada sobre mim", disse o ex-curandeiro.
Ao retornar a Uganda, o feiticeiro foi ordenado a matar seu próprio filho.
"Enganei minha esposa, me certifiquei de que todos tinham saído e de que estava à sós com meu filho. Uma vez que ele estava de bruços no chão, usei uma faca grande como uma guilhotina".
Hoje, Angela acredita estar se redimindo do que fez.
"Estive em todas as igrejas e sou conhecido como um guerreiro na luta para pôr fim à feitiçaria que envolve o sacrifício humano, acho que isso me 'compensa' e me exonera", disse Angela.
O ministro da Ética e Integridade do país, James Nsaba Buturo, disse que "punir retrospectivamente causaria problemas... se pudermos persuadir os ugandenses a mudar, acho muito melhor do que voltar ao passado".
Entidades de proteção à criança vêm tentando chamar a atenção para casos recentes de sacrifícios rituais e pedem que novas leis sejam criadas para regulamentar as atividades dos curandeiros. Sobrevivente
Em um processo contra um suposto feiticeiro que deve ser julgado neste ano em Uganda, a polícia contará com o depoimento de um menino que sobreviveu ao sacrifício.
Mukisa tem três anos de idade e quase morreu após seu pênis ter sido decepado.
Ele sobreviveu graças à ação rápida dos cirurgiões e mais tarde disse à polícia que tinha sido mutilado por um vizinho que, segundo relatos, possui um altar de sacrifícios.
Falando à BBC, a mãe de Mukisa disse: "Toda vez que olho para ele, me pergunto como será seu futuro, um homem sem um pênis, e como ele será visto na comunidade".
Hadijatou Mani foi estuprada e forçada a trabalhar na lavoura
Um tribunal africano condenou nesta segunda-feira o governo de Níger a pagar uma indenização de US$ 19,7 mil a uma ex-escrava.
O Tribunal de Justiça, ligado à Comunidade Econômica dos Países da África Ocidental (Ecowas, na sigla em inglês), emitiu o veredicto em favor de Hadijatou Mani, que disse ter sido escravizada dos 12 aos 22 anos.
O governo de Níger, que afirmou ter feito "tudo o que pôde" para erradicar a escravidão no país, foi condenado por não ter protegido a jovem contra o trabalho forçado.
Hadijatou Mani, hoje com 24 anos, diz ter sido vendida por US$ 500 a um homem chamado Souleymane Naroua quando tinha 12 anos.
Ela diz ter sido forçada a realizar tarefas domésticas e trabalhar na lavoura. A partir dos 13 anos, ela teria sido estuprada e dado à luz filhos de Souleymane.
"Eu apanhava tantas vezes que fugia para a casa da minha família", contou a jovem à BBC. "Mas, depois de um dia, eu era levada de volta."
"Na época, eu não sabia o que fazer, mas, quando soube que a escravidão havia sido abolida no país, decidi que não seria mais uma escrava."
Bigamia
Em 2005, o "senhor" de Hadijatou a libertou e deu a ex-escrava um "certificado de liberdade", segundo relatos da ONG Anti-Slavery International.
Mas quando ela decidiu se casar com um outro homem, Souleymane recorreu e disse que eles eram casados.
Um tribunal local emitiu uma sentença em favor da jovem e permitiu que ela se casasse. Mas Souleymane recorreu e Hadijatou acabou condenada a seis meses de prisão por bigamia.
A ex-escrava levou o caso ao Tribunal de Justiça da Ecowas no início deste ano, acusando o governo de Níger de ter falhado em protegê-la contra a escravidão, uma prática proibida no país há cinco anos.
Precedente
O correspondente da BBC na África Ocidental, Will Ross, diz que a sentença é "vergonhosa" para Níger e envia uma mensagem ao governo de que é preciso agir com seriedade para fazer valer a lei e acabar com a escravidão no país.
A sentença ainda pode abrir precedente para que outras pessoas que foram submetidas a trabalho escravo nos países vizinhos reivindiquem seus direitos.
Uma organização local que luta para acabar com a escravidão em Níger diz que há mais de 40 mil escravos no país. O governo diz que os números são "exagerados".
De acordo com Romana Cacchioli, da Anti-Slavery International, a ONG libertou 80 mulheres do trabalho forçado nos últimos cinco anos.
Hadjatou Mani diz que uma das razões que a motivaram a entrar com uma ação no tribunal da Ecowas foi garantir a liberdade de seus filhos, já que, durante gerações, filhos de escravos tornavam-se automaticamente propriedade do senhor de escravos.
A escravidão ainda é praticada no Mali e na Mauritânia.